Meus irmãos, poucos pecados são tão destrutivos para a alma masculina quanto a preguiça. E, infelizmente, ela se tornou um pecado tolerado, muitas vezes disfarçado de “descanso”, “falta de oportunidade” ou “esperando o tempo certo”. A verdade, porém, é que Deus criou o homem para o trabalho.
Desde o Éden, antes mesmo da queda, o Senhor deu a Adão a responsabilidade de cultivar e guardar o jardim (Gênesis 2:15). O trabalho não é consequência do pecado — ele é parte da vocação do homem. A preguiça, sim, é fruto da queda.
A Palavra de Deus é clara:
“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio.” (Provérbios 6:6)
O preguiçoso se entrega à apatia, evita responsabilidades e foge da diligência. E isso é perigoso, porque um homem ocioso facilmente se torna presa de tentações, más companhias e escolhas tolas. Paulo adverte:
“Se alguém não quer trabalhar, também não coma.” (2 Tessalonicenses 3:10)
Note que o apóstolo não está falando de quem não pode, mas de quem não quer trabalhar. Esse homem desonra sua fé e coloca em risco não apenas sua dignidade, mas também o bem-estar de sua família e comunidade.
Timothy Keller, em seu livro Fé e Trabalho, nos lembra que o trabalho é um meio pelo qual participamos da obra criativa e redentora de Deus no mundo.
Keller diz que quando enxergamos o trabalho apenas como obrigação ou meio de sobrevivência, perdemos a visão bíblica de vocação. O trabalho, seja qual for, é uma oportunidade de servir ao próximo, de expressar amor e de glorificar a Deus.
Todo homem cristão precisa entender que sua masculinidade bíblica não se manifesta na passividade ou no comodismo, mas no labor fiel e diligente.
O Senhor nos chama a ser provedores, líderes e servos — e isso se revela no trabalho diário, no esforço constante e no desejo de produzir frutos para a glória d’Ele.
A preguiça destrói; o trabalho edifica. A ociosidade gera desordem; o labor ordenado pelo Senhor sustenta famílias, igrejas e sociedades.
Se você tem se entregado à apatia ou procrastinação, arrependa-se hoje. Busque forças no Senhor, pois “os planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza” (Provérbios 21:5).
Trabalhe não apenas por salário, mas por propósito. Trabalhe não apenas por necessidade, mas por vocação. Trabalhe como para o Senhor, e não para homens.
Que Deus nos faça homens diligentes, trabalhadores, íntegros e piedosos em tudo.
No amor de Cristo,
Luiz Guilherme
Nosso Pai não nos criou pra viver na preguiça ou no desânimo. Ele nos fez pra viver grandes projetos. Ele ama ver o esforço, a disciplina, a dedicação.
Sim Paulo. Fomos chamados a sermos produtivos e a preguiça não faz parte desse plano!