Sua ambição desgovernada não é virtude. É só idolatria com gravata.
💰 A idolatria do dinheiro disfarçada de ambição
Vivemos tempos em que os homens se gabam por sonharem alto, por buscarem liberdade financeira, por investirem, empreenderem, acumularem. Mas o que muitos chamam de “ambição” é, na verdade, um altar bem polido onde se adora Mamom — o deus do dinheiro.
A idolatria moderna não se ajoelha mais diante de estátuas. Ela agora usa terno slim, tem perfil no LinkedIn e posta frases de impacto no Instagram. Mas continua sendo idolatria. Quando o coração do homem se inclina mais para o extrato bancário do que para os joelhos dobrados em oração, temos um problema.
A Bíblia não é contra riqueza. Abraão foi rico. Jó também. Mas eles eram homens que sabiam quem era o verdadeiro Dono. Sabiam que a riqueza é servo, não senhor. O problema não é ganhar dinheiro. É amar o dinheiro (1Tm 6:10). É transformar o sucesso financeiro em critério de valor pessoal. É começar a acreditar que “se eu não tiver, eu não sou”.
A ambição pode ser santa. Quando ela deseja glorificar a Deus, servir o próximo e deixar um legado. Mas quando ela brota do orgulho, da vaidade e da inveja, ela se torna um disfarce sofisticado para um coração escravizado.
Quer saber se você está adorando o dinheiro?
Veja o quanto ele controla suas emoções. Veja quanto de paz ou desespero depende do saldo. Veja se você está mais interessado em dar dízimos ou em dar um upgrade no seu estilo de vida.
A idolatria do dinheiro se combate com generosidade, com gratidão e com propósito. O homem que sabe quem é em Cristo, não precisa de cifras para se sentir relevante.
“Ambição que não dobra os joelhos se torna um ídolo que quebra a alma.”
Ame a Deus. Use o dinheiro. Nunca o contrário.
📈